quinta-feira, 19 de maio de 2011

O PERIGO DA COMPLACÊNCIA CRISTÃ




---------- Mensagem encaminhada ----------
De: fernanda cf seixas 

Auris, irmã querida, vez em quando recebo mensagens que valem a pena repassar.
 
A primeira, fala de nosso coração quando somos cristãos verdadeiros, o que almejamos no presente e no futuro, a nossa visão e a importância da Fé em Jesus.
A segunda, fala da  tomada de posição doutrinária clara e firme por nós, cristãos, perante os outros, da busca pela Verdade, da sua importância e também da Fé, o título original da mensagem, na minha opinião, se encaixa melhor no original "O perigo da complacência cristã".
 
Temos que ficar alertas aos sinais, vejo também, que se não nos alimentarmos destes artigos que nos ajudam a caminhar, fundamentados na sã doutrina, no verdadeiro evangelho de Jesus, entramos em parafuso. 
 
Que Cristo tenha misericórdia de todos nós, em nenhum momento tire sua mão sustentadora de nossas vidas, e nos conduza pelo caminho estreito, por Sua Graça e Misericórdia, tudo é feito por Ele, por Ele e para Ele, portanto Glórias a Ele eternamente! 
 
Um grande abraço, sua irmã em Cristo, Fernanda.


Bispo J.C.Ryle 


Onde o mundo reina no coração 
Posted: 13 May 2011 11:26 AM PDT
J. C. Ryle

Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." (1Jo 5:4 ARC1995)

O que realmente crê em Cristo, vence o mundo.

Um verdadeiro cristão não se deixa ser dirigido pelo mundo — pelas normas do bem e do mal, da verdade e do engano, que o mundo define.

Ele é independente da opinião do mundo.

Ele não se preocupa muito com o elogio do mundo.

Ele não se comove pela censura do mundo.

Ele não procura os prazeres do mundo.

Ele não se afana em excesso pelas recompensas do mundo.

O verdadeiro cristão põe o olho nas coisas que não se vêem. Ele vê um Salvador invisível, um julgamento vindouro e uma coroa de glória incorruptível. A contemplação destas coisas fá-lo pensar relativamente pouco neste mundo e no seu resplendor.

Onde o mundo reina no coração, não há fé salvadora. O homem que se conforma habitualmente a este mundo, não tem o direito de se considerar um cristão!

Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." (1Jo 5:4 ARC1995)
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tradução: Carlos António da Rocha 
In "Where the world reigns in the heart" (J. C. Ryle, "Faith")

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTE TEXTO SEM CITAR NA ÍNTEGRA ESTA FONTE

O Perigo da falta de posicionamento no Cristianismo 
Posted: 05 Jun 2010 10:29 AM PDT
J.C.Ryle
Os tempos exigem visões precisas e claras da doutrina cristã. Não posso negar a minha convicção de que a igreja nominal é tão prejudicada pela frouxidão e falta de clareza internamente, como pelos céticos e incrédulos externamente. Milhares de cristãos hoje parecem totalmente incapazes de distinguir coisas diferentes. Assim como os daltônicos com relação às cores, eles não conseguem diferençar o que é verdadeiro ou falso, o que convém ou não. Se o pregador for esperto, eloqüente e fervoroso, acham-no perfeito, por mais estranhos e heterodoxos que sejam os seus sermões. São aparentemente desprovidos de bom-senso espiritual e não conseguem identificar o erro. A única coisa categórica sobre eles é que desprezam a precisão [doutrinária] e acham que todas as visões extremas, radicais e taxativas são grandemente censuráveis e muito erradas!

Essas pessoas vivem no meio de uma neblina ou nevoeiro. Não veem as coisas com clareza nem sabem no que creem. Não têm nenhuma convicção sobre as grandes questões do evangelho e parecem estar satisfeitas com serem membros honorários de toda e qualquer linha de pensamento. Ainda que a vida delas estivesse em jogo, não poderiam lhe dizer o que consideram como verdade sobre justificação, regeneração, santificação, Ceia do Senhor, batismo, fé ou conversão, inspiração, ou o estado futuro. São consumidas pelo medo doentio da controvérsia e pelo desprezo ignorante ao espírito partidário; nada obstante não conseguem definir de fato o que querem dizer com tais expressões. E assim, vivendo sem clareza e por demais obscurecidos, deixam-se descer à sepultura sem consolo na própria fé e, temo eu, muitas vezes sem esperança.
Não é difícil achar a explicação para essa condição espiritual que não tem ossos, nervos, conteúdo. Para começar, com relação à fé, o coração do homem está naturalmente nas trevas — sem o mínimo senso intuitivo da verdade — e carece verdadeiramente de instrução e iluminação. Além disso, o coração natural da maioria dos homens odeia a diligência religiosa e despreza sinceramente a inquirição paciente e esforçada. Acima de tudo, o coração natural gosta geralmente de ser louvado pelos outros, esquiva-se da controvérsia e adora ser considerado caridoso e liberal. O resultado geral é que uma espécie de amplo "agnosticismo" religioso se ajusta a grande número de pessoas, especialmente às mais jovens. Elas contentam-se em descartar como lixo toda questão controversa e quando acusadas de indecisão, respondem: "Não tenho a pretensão de entender de controvérsias. Recuso-me a examinar questões polêmicas. Acho que, no fim das contas, é tudo a mesma coisa". Quem não sabe que pessoas assim infestam e enxameiam todos os lugares?
Assim, rogo a todos que se protejam desse estado mental indeciso relativo à fé. Ele é a peste que se propaga nas trevas e a destruição que assola ao meio-dia; é uma disposição espiritual preguiçosa e indolente que, obviamente, livra o homem do trabalho de pensar e de investigar, para o qual, entretanto, não há fundamento na Bíblia. Por amor à sua alma, ouse decidir-se sobre o que crê e atreva-se a tomar posições bem-definidas e claras sobre a verdade e o erro. Nunca, nunca mesmo, tenha medo de defender opiniões doutrinárias nítidas nem deixe que o medo a homens ou o terror mórbido de ser considerado um espírito partidário, bitolado ou afeito à controvérsia lhe torne acomodado e satisfeito com um cristianismo desprovido de sangue, de ossos, de cor, de calor, não dogmático.
Tome nota do que eu digo. Se quiser fazer o bem nos dias de hoje, ponha realmente a indecisão de lado e assuma uma fé doutrinariamente clara e incisiva. Se você acreditar pouco, aqueles a quem você procura fazer o bem não acreditarão nada. As vitórias do cristianismo foram sempre alcançadas pela teologia doutrinariamente clara; por se falar abertamente aos homens da morte vicária e do sacrifício de Cristo, constrangendo-os a crerem no Salvador crucificado; por se pregar a ruída do pecado, a redenção por Cristo, a regeneração pelo Espírito; por se levantar a serpente de bronze; por se advertir para que olhem e vivam — para que creiam, se arrependam e sejam convertidos. Esse, exatamente esse, é o único ensinamento que Deus tem honrado com o sucesso ao longo dos séculos e ainda hoje está honrando, tanto em casa como no estrangeiro.
É a doutrina — a doutrina, a doutrina clara e vibrante que, semelhante às trombetas em Jericó, derruba a oposição do diabo e do pecado. Não importa o que alguns gostem de dizer nestes dias, apeguemo-nos a visões doutrinais claras e faremos bem a nós mesmos, aos outros e à causa de Cristo no mundo.
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FONTE: Monergismo
Tradução: Marcos Vasconcelos
titulo original: O Perigo da Complacência Cristã

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